Alagoas- Deixa a paz em mim!: Violência é o que mais assusta nordestino, diz pesquisa

sábado, 25 de junho de 2011

Violência é o que mais assusta nordestino, diz pesquisa

<b>Do Repórter Alagoas
Com informações do G1</b>
Pesquisa da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) aponta que o brasileiro tem mais medo da volta da inflação do que da violência urbana ou do desemprego. A pesquisa Pulso Brasil foi divulgada nesta quarta-feira. Mil pessoas em 70 cidades de 9 regiões metropolitanas foram ouvidas.
O resultado é uma média porque, no Nordeste, os entrevistados responderam que a violência urbana preocupa mais. No Norte, o medo é o desemprego. 
A pesquisa trouxe a seguinte pergunta: ‘O que faria você perder o sono?’ Do total de entrevistados, 26% escolheram a alternativa ‘a volta da inflação’, 23% ‘a violência urbana’, 20% ‘o desemprego’, 10% ‘a saúde pública’ e 7% ‘o aumento de novas taxas e impostos’.
Considerando respostas múltiplas - quando o entrevistado pode dar mais de uma resposta - , a inflação foi citada como um dos maiores problemas por 42% dos entrevistados, atrás da violência urbana (66%), da saúde pública (51%) e do desemprego (46%). Outros 24% citaram o aumento de novas taxas e impostos.
As entrevistas foram feitas entre os dias 23 e 31 de maio.
<b>Classe social e idade</b>
Na avaliação por classe social, a inflação é o principal fator de temor nas classes AB (36%) e C (25%). No agregado das classes D e E, desemprego foi o mais citado, com 32% do total; a volta da inflação foi citada por 14%.
Na divisão por região do país, o aumento dos preços é a principal preocupação no Sul (53%) e Sudeste (28%). No Nordeste, a violência urbana aparece em 1º lugar (36%). Já no Norte, o item mais citado foi o medo do desemprego (26%).
Ainda segundo o levantamento, 30% dos homens temem a inflação, enquanto entre as mulheres, o percentual é de 22%.
A preocupação com a elevação dos preços foi mais acentuada entre os mais velhos. Segundo a pesquisa, 39% dos entrevistados com mais de 60 anos temem a inflação em primeiro lugar.
Na faixa entre 45 e 59 anos, 34% dos entrevistados deram a mesma resposta, enquanto entre 35 e 44 anos, o número cai para 23%, abaixo do temor do desemprego (25%).
Para aqueles com idade entre 25 e 34 anos e entre 16 e 24 anos, a principal preocupação citada foi, respectivamente, o desemprego (28%) e a violência (27%).

Nenhum comentário:

Postar um comentário